top of page

Sociedade do Espetáculo

Num ritmo alucinante,

fugaz, efémera, distante


cresce a sociedade do espetáculo

voraz, insatisfeita, intrigante


nota-se-lhe na voz

a sua chegada, o seu presente e o futuro

de um povo sucumbido aos ímpetos da abundância


É silenciosa, inebriante e desconcertante

ininterrupto capitalismo

impregnado nas suas raízes

É incessante na sua essência

E a audiência é a sua constante.


Serpenteia as mentes humanas

Sacia os bolsos dos gigantes

encabeçados em pósteres iluminados

pelo sangue de inúmeros funcionários



De dia é felicidade dissimulada

De noite, sombra ocultada

Nos trabalhos escravos e explorados

Incansavelmente alienados


Somos a sociedade do espetáculo

Produtos do nosso próprio entretenimento

Somos enganos, ilusões e desprendimentos

Extraditados do nosso discernimento



Comentarios


Queres continuar por aqui?

Obrigada por me acompanhares!

bottom of page