Dissolvido num poço sem fundo
- BrunaSanta
- 6 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 8 de out. de 2022
Dissolvido num poço sem fundo
Quem descobre os mistérios do seu ser?
Fragmentado em vértices inúmeros
Quem resolve os enigmas do seu polígono?
Se nas ciências mais exatas
As equações conceptuais e empíricas
As teorias mais simples e complexas
São insuficientes para a sua compreensão
Mergulhar num oceano profundo,
Sem destino, nem rota, nem rumo
Parece(m) ultrapassar os limites da razão.
Mas não serão os limites
O entrave para a sua solução?
Não serão as suas insignificantes singularidades
A sua subtil e fatal poção?
Quem descobre os mistérios do seu ser?
Quem desmonta os novelos ao entardecer?
Esperar, tão somente, um eterno vazio.

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