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𝙰𝚙𝚛𝚎𝚌𝚒𝚊çã𝚘 𝚌𝚛í𝚝𝚒𝚌𝚊- Unorthodox

O primeiro episódio de Unorthodox, baseada na obra autobiográfica best-seller de Deborah Feldman, estreou pela primeira vez na Netflix, no dia 26 de março, e podemos dizer que é um verdadeiro sucesso. Com apenas quatro episódios e com uma duração de aproximadamente quarenta minutos, a série relata-nos a história verídica de uma mulher judia de 19 anos, nascida e criada numa comunidade nova-iorquina- Williamsburg, Brooklyn- que defende de modo rigoroso e intransigente as suas tradições e costumes.

Curiosamente, esta história traz-nos uma visão completamente diferente daquela a que estamos habituados, isto é, quando pensávamos que os nazis eram os únicos intolerantes, apercebemo-nos de que, na realidade, a comunidade judia, apesar de ter sido vítima do genocídio tão conhecido da Segunda Guerra Mundial, acaba por criar vítimas no seu próprio mundo. Deborah Feldman é a prova disso mesmo. 

O enredo é contado com recurso a analepses, que fazem com que a atenção seja um requisito para o leitor que quiser alargar os seus horizontes, graças à quantidade de informação sobre a cultura com a qual poderá contactar, entre a qual o dia de descanso judaico e o idioma, onde estão incluídos elementos de hebraico, aramaico e de outras línguas eslavas.

Em pouco tempo, descobrimos que a personagem principal- Esty, interpretada por Shira Haas,- é “diferente” como a própria tenta esclarecer logo no início, num diálogo com o seu futuro marido. 

Penso que o que motivou o meu interesse por esta história dramática foi o facto de ter tido sempre um fascínio consideravelmente grande sobre todos os assuntos que estivessem, de alguma forma, interligados com o Holocausto. Por esse mesmo motivo, de certo modo, consegui alargar a minha cultura geral, ficando a saber um pouco mais sobre a esta comunidade que demonstra ser fria e materialista.


Bruna Santa


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