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Capitães da Areia, Jorge Amado r͙e͙f͙l͙e͙x͙ã͙o͙ ͙e͙ ͙r͙e͙c͙o͙m͙e͙n͙d͙a͙ç͙ã͙o͙

Atualizado: 9 de ago. de 2021

A Declaração Universal dos Direitos Humanos surgiu no âmbito do combate pela igualdade global e na crença de que, deste modo, apesar de não existir uma sociedade uniforme, há direitos que devem ser assegurados a todos. Infelizmente, é do conhecimento da maioria que o desrespeito por estes códigos morais inerentes a todas as comunidades é bastante frequente, datando e remetendo para outras épocas.

A obra Capitães da areia, de Jorge Amado, comovente e verídica, é o resultado da reflexão sobre as condições às quais as crianças abandonadas das favelas estão sujeitas. Porém, este será um assunto a abordar noutra publicação.

Defendo que todos, enquanto cidadãos, temos o dever de estar atentos a toda e qualquer fragilidade cometida, cujas repercussões são a opressão dos direitos da Humanidade.

Nesta conformidade, dado o incumprimento, por parte de alguns, das leis respeitantes a todos, advogo o recurso ao diálogo intercultural para ser atingido o progresso moral, ainda que díspar de comunidade para comunidade. Quer isto dizer que deverá existir uma cedência mútua de parte dos costumes da sociedade para não existirem conflitos externos, como por exemplo, a guerra na Síria; todavia, mesmo quando após avisos o respeito perdura é, a meu ver, necessário aplicar sanções aos responsáveis. No entanto, existem situações particulares em que é fragoso o diálogo e, por conseguinte, a fim de evitar guerras internacionais, organizações não governamentais lideram o processo. Porém, também são fundamentais intercâmbios e projetos cosmopolitas, cujo objetivo é a compreensão do outro e do seu contexto.

Por outro lado, estão também presentes violações de direitos humanos durante o tratamento das pessoas consoante a sua etnia ou origem, como a dificuldade que um falante da língua portuguesa, simplesmente por ter estudado noutro país, encontra em arranjar emprego correspondente às habilitações adquiridas. É perentória a implementação de programas de integração e valorização do trabalho de cada um, seja proveniente de outro país, seja alguém com limitações que o diferenciem.

Portanto, concluo que o mundo ainda tem um longo caminho a percorrer, nomeadamente na desconstrução de crenças envoltas em preconceitos; daí as ciências sociais e humanas apresentarem um futuro com raízes num passado e presente em construção ao nível dos direitos humanos. Se não considerarmos que todos têm direitos iguais, como justificamos os nossos?


A OBRA DA QUAL IREI FALAR NUM PRÓXIMO POST SALIENTA OS PRECONCEITOS E CRENÇAS QUE FORMAMOS NUMA ATITUDE EGOCÊNTRICA.



NOTA: Brevemente serão também publicadas fotografias e momentos das viagens e passeios que fiz até agora.

Fiquem por aqui!

De máscara na algibeira, diversão à maneira.




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